“O Brasil, por causa da intensidade do uso do WhatsApp, é fundamental [para a Meta]”, disse à Folha Will Cathcart, presidente do WhatsApp.
Segundo o executivo, o aplicativo vai continuar gratuito, sem anúncios em sua caixa de entrada, e aposta nos serviços de mensagem para empresas como um dos principais geradores de receita —a área já gera faturamento de US$ 10 bilhões anuais no WhatsApp, Facebook Messenger e Instagram.
Cathcart afirma que manterá a parceria com o Tribunal Superior Eleitoral e vai aperfeiçoar mecanismos para detectar envios de disparos em massa para impedir mau uso do aplicativo nas eleições municipais brasileiras no ano que vem.
Questionado sobre os planos do WhatsApp para as eleições do próximo ano No Brasi e se existem adaptações ou recursos para evitar o uso indevido do WhatsApp na eleições do ano que vem o presidente do WhatsApp destaca:
“Temos nos concentrado em aprender com as eleições recentes. Fizemos uma série de mudanças em produtos ao longo dos anos. Continuamos expandindo essas mudanças, tornando mais difícil o encaminhamento de mensagens, criando fricções, para o usuário pensar um pouco sobre o que está encaminhando antes de encaminhar.
Mais recentemente, com mensagens que foram encaminhadas muitas vezes, facilitamos a pesquisa no Google e trabalhamos com eles na qualidade da ferramenta.
Além disso, trabalhamos muito no combate a disparos de mensagens em massa. Aumentamos muito nossa capacidade de detectar e banir pessoas que estão criando várias contas para enviar mensagens em massa. E manteremos nossa parceria com o TSE [Tribunal Superior Eleitoral], trabalhando com checadores de fatos”.