Todas as vezes em que a seleção foi campeã do mundo tinha sempre uma ou mais referências. Pelé, Garrincha, Tostão, Rivelino, Romário, Ronaldo fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, craques que desequilibravam os adversários. De uns tempos para cá, entraram os pop stars, mais preocupados com a roupa, o fone de ouvido, o penteado, enquanto o bom futebol fica nas telas dos vídeo games. Mesmo diante dos fracassos, é hora de olhar para frente, o futebol europeu evoluiu e ficamos para trás, é uma realidade.
Embora o jogo tenha sido truncado com poucas chances reais de gols para ambos os lados, ficou provado que não existe uma referência que desequilibre, aquele craque que precisa de uma única oportunidade para definir a partida. Alguns atletas, parecem não ter nenhuma afinidade com a seleção e são até desconhecidos do grande público, daí a falta de brilho ao assistir os jogos da canarinho.
Faltou alegria e irreverência ao futebol brasileiro para seguir na competição, aliás, faz tempo que não se vê esse bom futebol na seleção brasileira. A síndrome dos 7 a 1 para Alemanha ainda não foi superada.
PENALIDADES, CARTÕES E ARBITRAGEM:
- PÊNALTIS: Andreas Pereira e Martinelli fizeram para o Brasil, e Militão e Douglas Luiz erraram. Pelo Uruguai, Valverde, Bentancur, Arrascaeta e Ugarte marcaram e Giménez errou.
- CARTÕES AMARELOS: Ugarte e De La Cruz (U); Lucas Paquetá e João Gomes (B);
- CARTÃO VERMELHO: Nández (U);
- ARBITRAGEM: Dario Herrera, auxiliado por Juan Belatti e Cristian Navarro (trio argentino). VAR: Guillermo Pacheco (MEX);
- LOCAL: Allegiant Stadium, em Las Vegas, nos EUA.
(Foto: Kevork Djansezian/Getty Images)