Nesta quinta-feira (22/08) Jair Bolsonaro deu mais um sinal de enfraquecimento do ministro da Justiça Sérgio Moro, ao acenar para uma possível troca do diretor geral da Polícia Federal, em outras palavras o presidente utiliza aquela velha máxima, “quem manda aqui sou eu”.
“Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei que eu que indico e não o Sergio Moro. E ponto final”, completou.
Depois que Bolsonaro mexeu na PF, na Receita e no Coaf, ele vem ganhando elogios da ala mais experiente do Congresso e aumenta ainda mais a tensão em relação ao ministro da Justiça Sérgio Moro, ficando cada vez mais sem função dentro do governo.
O ex-juiz nunca teve articulação com a maioria do Congresso e com as cúpulas partidárias, acumulou, na Lava Jato, a antipatia de ala do Supremo, sentimento que só cresceu com a repercussão das mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil e, agora parece ganhar aparentemente um rejeição dentro do próprio governo.
Os liados mais próximos de Moro no Senado e na Câmara afirmam que Bolsonaro tenta “emagrecer, fragilizar” o ministro, que neste momento não teria outra alternativa a não ser resistir e esperar a poeira baixar.