Bolsonaro diz não ter ‘nenhum compromisso’ com Moro no Supremo

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O presidente eleito Jair Bolsonaro e o futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, durante visita ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O presidente Jair Bolsonaro  voltou a colocar em dúvida, neste sábado, (31/08), a possibilidade de indicar o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, a uma vaga no Supremo Tribunal Federal, e acenou para outro auxiliar cotado, o advogado-geral da União, André Mendonça. Até o fim de seu mandato, o presidente terá ao menos duas vagas na Corte para preencher.

“Não existe nenhum compromisso meu com Moro”, afirmou o presidente em almoço no quartel-general do Exército, em Brasília. “Tem que ver. Como o Senado avaliaria ele hoje?”, questionou.

Bolsonaro participou de um churrasco no quartel-general do Exército, em Brasília. Pouco depois de entrar, o presidente mandou os seguranças convidarem um grupo de jornalistas e motoristas da imprensa que o esperavam na porta para participar do evento. Ele conversou por cerca de uma hora e meia com seis jornalistas.

O presidente já declarou que pretende indicar ao Supremo um nome “terrivelmente evangélico”. Questionado se este nome seria o de Mendonça, que é reverendo  da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília, Bolsonaro disse que o auxiliar é “terrivelmente supremável”.

Outro nome lembrado para a vaga é o do juiz  Marcelo Bretas, responsável pela Lava Jato no Rio, que também é evangélico.

O primeiro ministro do Supremo que deve deixar a corte é o decano Celso de Mello, que completa 75 anos – a idade de aposentadoria obrigatória – em novembro de 2020. A segunda vaga no STF deve ficar disponível com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, em julho de 2021./AE

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