Associações irão questionar proposta que proíbe filiação partidária de servidor

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Diante da intenção do governo Jair Bolsonaro de proibir a filiação político-partidária de funcionários de carreira na reforma Administrativa, dirigentes de associações que representam servidores públicos preparam questionamentos sobre a matéria.

Marcelino Rodrigues, presidente da Anafe (Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais), diz que vedar a filiação restringe um direito fundamental de liberdade de expressão e seria inconstitucional. “É uma forma de você tirar de uma parcela da população a possibilidade de ter representação no Congresso”, afirma.

Já o presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), Luís Antônio Boudens também é contra a ideia. “O Congresso é formado no princípio da representatividade. Tem uma fatia da população que acredita nos policiais como políticos.”

Hoje, há seis policiais federais eleitos no Congresso, um deles é o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. Auditores da Receita Federal, outra carreira de Estado, também não estão satisfeitos com a proposta. “É péssimo para a democracia”, diz Kleber Cabral, do Sindifisco.

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