As lições da extrema direita de Nova Russas. Por Reginaldo Silva

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As pessoas que encabeçaram o movimento político em defesa de Bolsonaro mo município de Nova Russas reacenderam a chama da paixão política. A mesma chama que os petistas de raiz tinham nos primeiros anos de sua criação. Essa foi a grande lição dos bolsonaristas.

Se existe algo que não combina com política é arrogância. Ela destrói as boa intenções. Ela corrói os bons bons propósitos, paralisa as boas ações e o pior dos males, não permite que se crie uma corrente positiva de crescimento coletivo. Portanto, não é hora de arrogar, nem de quem ganhou e muito menos de quem perdeu.

Aquelas pessoas que defendem ardorosamente a política como uma arte de transformação da sociedade, muitas vezes são discriminadas, taxadas de puxa-sacos, de que não tem o que fazer e na maioria das vezes de aproveitadores do Poder.

É óbvio que vamos encontrar os maus profissionais em todos os lugares e classes sociais, na política, não ia ser diferente. O grande questionamento é?  O que estou fazendo de diferente para mudar essa realidade?

Onde estão as centenas de jovens que concluíram o Ensino Médio em Nova Russas e ficaram com a cara para cima porque não tinham o que fazer? A maioria desses jovens nunca se interessaram por política e há décadas escolhem as mesmas pessoas para representá-los. Criamos uma massa de dependentes dos serviços públicos, porque ninguém quer sair da zona de conforto e buscar uma alternativa que os liberte dessa dependência da gestão pública. Até aqui os nossos jovens recebem apenas como estimulo uma ilusória viagem de ônibus em direção ao Sudeste do País em busca de sobreviver. Este tem sido o legado da nossa classe política aos filhos de Nova Russas. Essa pauta não pode mais ficar fora do debate.

Onde estão os universitários de Nova Russas, que podem ajudar a construir uma nova história? A pesquisa e a extensão levam ao conhecimento aprofundado. Quem pensa não pode ficar alheio aos debates e muito menos deixar para se manifestar apenas nas questões de interesses corporativistas.

Olhem para o Mercado Velho de Nova Russas, ele não é o retrato de uma administração. Ele é o reflexo da importância que damos a escolha de nossos governantes.

Nova Russas precisa urgentemente aprender a lição da extrema direita, que é preciso paixão para acender a chama da transformação e varrer do mapa a “feira dos três dias” que antecede o dia da eleição. Não se trata apenas do modismo das campanhas eleitorais que ganha a simpatia de grande parte da população: ” eu vim de graça”. Vai muito além dessas frases de efeito elaboradas em gabinetes de ar condicionado.

Acender a a chama da transformação precisa de mais ingredientes. É preciso acreditar, encontrar as pessoas certas, ter a coragem de debater os problemas e aceitar o contraditório.  Estudar, pesquisar e entender o funcionamento do processo político. Ninguém para uma máquina se não souber como ela funciona. O mesmo vale para quem quer impulsioná-la, o conhecimento é fundamental para canalizar sua força motriz.

Acender essa chama da paixão política, vai fazer com que nos interessemos mais por nomes, projetos e ações que nos leve na direção do que sonhamos e não na direção daquilo que consideram bom para nós.

Acender a chama da paixão política, sejam de extrema, centro, direita ou esquerda é o início de uma nova era para os jovens estudantes secundaristas e universitários que sempre sonham em concluir um curso de nível superior e voltar para servir sua terra natal. Mas, servir de verdade e não de faz de conta.

Pois é. Não existe expressão única da verdade. Dialogar, debater, combater e confrontar essas ideias, já é um grande começo!

 

 

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