A primeira lição que a eleição suplementar para o governo do Tocantins mandou para o restante do País foi de grande desapontamento com modelo político atual. Fato que todos já sabiam, mas as eleições deste domingo (03/06), deram uma amostra do tamanho deste descontentamento.
Somando os votos de todos os candidatos, eles obtiveram 574.915 votos. A soma dos votos brancos, nulos e o grande número de abstenção, aqueles eleitores zangados com o modelo político atual que não compareceram para votar, atingiu a marca de 443.414 votos. Portanto, quase a metade do eleitorado disseram não a classe política do Tocantins. Esse é a primeira lição.
A segunda, vai para os projetos de esquerda que disputam as eleições presidenciais deste ano. Os candidatos do campo da esquerda em Tocantins, somaram 47% dos votos na eleição suplementar deste domingo. Carlos Amastha (PSB), que quase chegou ao segundo turno obteve 21,41% dos votos. A senadora Kátia Abreu (PDT) angariou 15,66% dos votos e Márlon Reis (Rede) chegou a 9,91% dos votos. Como estavam divididos nenhum deles foi para o segundo turno.
Disputarão o segundo turno em Tocantins no próximo dia 24 de junho, Mauro Carlesse do PHS, que obteve 30,31% dos votos e Vicentinho Alves do PR, com 22,22%.
Os candidatos a presidente nesta eleição, devem estar bem unidos em um único ponto, tentar convencer o eleitor a ir às urnas em outubro.