o “Fantástico”, programa da Rede Globo, o Flamengo anunciou uma medida drástica para combater a violência envolvendo eventos de futebol. Após ver a final da Copa Sul-Americana, contra o Independiente, da Argentina, se transformar em palco de guerra do lado de fora do Maracanã, o clube decidiu acabar com o plano de sócio-torcedor coorporativo, que abrigava basicamente torcidas organizadas.
Em nota oficial, a diretoria justificou o ato por considerar que houve violação ao termo de ajustamento de conduta do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) e também aos termos de serviço do contrato com o clube. No plano corporativo, integrantes das organizadas cadastradas pagavam o valor de R$ 10 mensais para ter descontos e prioridade quando abertas as vendas de ingressos.
Outra medida que o Flamengo pode assumir por precaução é parar de jogar no Maracanã. Em entrevista ao “Fantástico”, o CEO do Rubro-Negro, Fred Luz, não descartou a possibilidade se admitirem, junto com o estado, a incapacidade de impedir a violência em evento de grande porte. O clube conta ainda com a Ilha do Urubu, na Ilha do Governador, para mandar seus jogos.
Outra medida que o Flamengo pode assumir por precaução é parar de jogar no Maracanã. Em entrevista ao “Fantástico”, o CEO do Rubro-Negro, Fred Luz, não descartou a possibilidade se admitirem, junto com o estado, a incapacidade de impedir a violência em evento de grande porte. O clube conta ainda com a Ilha do Urubu, na Ilha do Governador, para mandar seus jogos.
Confira a nota oficial na íntegra:
Providências contra a violência nos estádios e fim do plano ST corporativo
O Clube de Regatas do Flamengo, mais uma vez após os incidentes da última quarta-feira (13.12), vem a público prestar esclarecimentos e comunicar ao seu torcedor que:
– Se viu consternado com todas as ocorrências e lamenta profundamente o constrangimento e os atos de violência que todos os torcedores e profissionais presentes no Maracanã possam ter sofrido;
– O Flamengo, como clube mais popular do Brasil, segue trabalhando para que esses incidentes não se repitam. Muito embora parte dos transtornos tenha sido causada por torcedores sem ingressos, o Clube optou por encerrar o plano de sócio-torcedor corporativo, por entender que as organizações filiadas infringiram o Termo de Ajustamento de Conduta do Ministério Público e os Termos de Serviço do contrato com o Clube. Vale ressaltar que os ingressos referentes ao plano jamais foram doados e sempre foram vendidos com os preços divulgados em nossos canais oficiais. Em relação às supostas atividades criminosas de algumas dessas organizações, o Flamengo está à inteira disposição do poder público para auxiliar no esclarecimento das mesmas;
Por fim, o Flamengo reconhece que desde o recrudescimento da violência nos estádios, as autoridade policiais do Estado do Rio de Janeiro têm atuado da melhor maneira possível, apesar de terem que conviver com situações adversas. O Flamengo, como sempre, está à disposição para trabalhar junto com as autoridade de segurança estaduais em busca de uma forma de melhor lidar com essa situação.
(ge)