Após morte da menina Ágatha, Maia e Moro travam embate sobre pacote anticrime

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A morte da menina Ágatha Félix, de 8 anos durante ação da PM no Rio neste sábado (21/09) levou a um embate entre o presidente da Câmara do Deputado, Rodrigo Maia, (DEM), e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, sobre o pacote anticrime, que prevê punição mais branda a policiais que cometam excessos no combate ao crime. Também é alvo de crítica a política de segurança da gestão Wilson Witzel (PSC), que não se manifestou publicamente sobre o caso até a noite deste domingo – só por meio de nota do governo.

Na sexta à noite, Ágatha estava dentro de uma Kombi no complexo do Alemão, com a família, quando foi atingida por um disparo de fuzil nas costas. A PM diz que policiais trocaram tiros com bandidos. Já moradores contestam a versão. Segundo eles, os PMs atiraram em homens em uma moto e acabaram acertando a criança.

Ágatha Félix foi enterrada neste domingo (22/09), sob comoção e protestos.

Neste domingo à tarde, Rodrigo Maia defendeu, no Twitter, “avaliação muito cuidadosa e criteriosa” sobre o “excludente de ilicitude” – item do pacote anticrime do governo Jair Bolsonaro enviado ao Congresso. O projeto permite ao policial que age para prevenir suposta agressão ou risco de agressão a reféns a interpretação do ato como legítima defesa. Pela lei atual, o policial deve aguardar ameaça concreta ou o início do crime para atuar. O ministro da Justiça rebateu a declaração de Maia, também no Twitter.

 

 

 

 

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