O lutador Anderson Silva recebeu a pena máxima de um ano após ser flagrado no antidoping do UFC 183, quando lutou com Nick Diaz, em 31 de janeiro. Ontem (13), no julgamento da Comissão Atlética de Nevada (NAC), o brasileiro não negou a ingestão das substâncias proibidas drostanolona e androsterona, mas afirmou que só o fez porque tomou suplementos contaminados. No decorrer da audiência, o Spider disse que tomou uma estimulante sexual que também estava infectado, trazido da Tailândia por um amigo.
Além de ficar um ano longe do octógono a partir da data da luta, Anderson foi multado em 30% da bolsa do evento, de US$ 600 mil (R$ 2.108 milhões), isto é, US$ 180 mil (R$ 632 mil), além de devolver os US$ 200 mil (R$ 702 mil) pela vitória. No total, o Spider foi penalizado em US$ 380 mil (R$ 1.335 milhão). O combate com Nick Diaz foi considerado como “No Contest” (“Sem Resultado”) e, para voltar a lutar, a partir de 1º de fevereiro, o brasileiro terá de ser aprovado em outro teste.
A Comissão Atlética da Nevada considerou o brasileiro como réu primário, já que não tinha testado positivo para nenhum anabolizante antes.
O adversário de Anderson Silva, Nick Diaz, também terá de responder pelo uso de substâncias ilegais no UFC 183. O norte-americano testou positivo para maconha pela terceira vez. Punido em 2002 e 2007, Diaz será julgado em setembro.