Cid não quis estipular uma nova data para decisão do destino partidário, deixando em aberto para o mês de janeiro. “Espero que possamos resolver até antes disso. Na hora que tivermos uma posição definitiva de sim ou de não iremos convocar, não vou deixar reunião marcada”, disse o senador.
Quando os prefeitos e deputados foram questionados sobre qual dos dois partidos, PSB e Podemos, seria o melhor destino no Ceará para agregar o grupo dissidente do PDT, a grande maioria optou pelo PSB, devido ser comandado por Eudoro Santana, pai do ministro da Educação Camilo Santana.
“Pela política estadual e pela manifestação de algumas pessoas, principalmente do Eudoro (Santana, presidente estadual do PSB), há um chamado para que a gente vá para o PSB. Mas o PSB, que é uma preferência muito ampla por ele, não está de todo resolvido”, disse Cid.
No PSB, existe um entrave. O prefeito da capital pernambucana, João Campos, é do PSB, enquanto a vice, Isabella de Roldão, é do PDT. Presidente nacional do PDT, o deputado federal André Figueiredo tem dito que o apoio do PSB ao PDT em Fortaleza é condição fundamental para que o PDT possa apoiar o PSB na capital pernambucana.
Diante desse impasse no PSB, Cid reconhece que o Podemos é uma possibilidade. “A partir do momento que o PSB não se coloca de forma definitiva como alternativa, o Podemos na prática é a alternativa que a gente tem hoje”, defende Cid.
O senador vai seguir dialogando com as legendas em Brasília e pretende aprofundar esse debate neste fim de ano, para que no início de 2024 já tenha o destino partidário definido, afinal de contas, o ano que vem, já é o ano da eleição, para prefeitos e vereadores.