Chagas Vieira reforça confiança na reeleição de Elmano e Lula “só crescem”

Em meio as especulações de uma possível pré-candidatura de Ciro Gomes (PSDB) ao Governo do Estado, a coluna Painel da Folha levantou a hipótese de um possível retorno à disputa eleitoral no Ceará do ministro da Educação Camilo Santana ao Palácio da Abolição, argumentando que talvez fosse mais competitiva. O Secretário Chefe da Caso Civil, Chagas Vieira, ressaltou após a publicação, que “Elmano chegará pra reeleição mais forte”.

Chagas também ponderou a possibilidade do bloco de oposição está plantando informações com o objetivo de supervalorizar a pré-candidatura de Ciro, fato que não alteraria em nada os rumos da reeleição do atual governador Elmano de Freitas.

Segundo nota publicada nas redes sociais por Chagas Vieira, Elmano e Lula só crescem e ambos serão reeleitos. Nos bastidores da política cearense da base governista, Elmano deverá ir para reeleição independentemente de adversário, uma vez que seu governo ainda tem muitas entregas para fazer até o fim do mandato, integra o bloco raiz do PT, o que facilita a ligação da imagem com o presidente Lula, contraponto relevante no combate ao bolsonarismo, com quem Ciro Gomes se aliou recentemente. Para além das argumentações anteriores, Elmano ainda agrega a unidade do bloco de petistas e aliados, portanto, chegará “forte para a disputa eleitoral do ano que vem”.

Já o possível adversário de Elmano, Ciro Gomes, pediu desfiliação do PDT no último dia 17 de outubro, usando como argumento a aproximação da sigla com o governador petista no Ceará. O ex-presidenciável também decidiu se filiar na última quarta-feira (22/10) ao PSDB, retornando ao partido depois de três décadas.

A própria data de filiação ao PSDB, traduz o desejo de atrair a direita para o campo da disputa eleitoral no ano que vem, a simbologia do 22 para a direita é muito significativa, tanto representa a bandeira da legenda, quanto para o ícone do partido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ciro tem declarado que essa aproximação com o PL de André Fernandes e o União Brasil de Capitão Wagner, antigos desafetos, se justificam. Segundo ele, às coligações pretéritas e mais recentes do PT com lideranças de pensamento antagônicos podem ser aceitas e as dele não. “Quer dizer que esse tipo de aliança no PT pode, os adversários não”, destaca Ciro.

Já lideranças da base governista argumentam que Ciro se rendeu ao bolsonarismo e que seus argumentos não se justificam, dado seu histórico de combate e ataques a Bolsonaro e seus seguidores: “os fins não justificam os meios”, rebatem.

Confira publicação de Chagas Vieira:.