Ceará NotíciasCeará NotíciasCeará Notícias
Font ResizerAa
  • Página Inicial
  • Destaques
  • Ceará
  • Opinião
  • Política
  • Esporte
  • Famosos
  • Espaço Aberto
  • Entre em Contato
Font ResizerAa
Ceará NotíciasCeará Notícias
  • Página Inicial
  • Destaques
  • Ceará
  • Opinião
  • Política
  • Esporte
  • Famosos
  • Espaço Aberto
  • Entre em Contato
Pesquisar
  • Página Inicial
  • Destaques
  • Ceará
  • Opinião
  • Política
  • Esporte
  • Famosos
  • Espaço Aberto
  • Entre em Contato
Siga-nos
Ceará Notícias > Blog > Outros > 52 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza
Outros

52 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza

Ultima atualização: 16/12/2017 12:53 AM
Redação
Compartilhar
5 Min. de Leitura
Brasil, São Paulo, SP. 16/06/2006. Residências da favela de Paraisópolis, localizada na zona sul de São Paulo; ao fundo, edifícios do luxuoso bairro do Morumbi, um dos mais nobres da capital paulista. - Crédito:CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:40748
Compartilhar

Um quarto da população, ou 52,168 milhões de brasileiros, estavam abaixo da linha de pobreza do Banco Mundial em 2016, ano mais agudo da recessão. Esse é o total de brasileiros que vive com menos de US$ 5,50 por dia por pessoa, equivalente a uma renda mensal de R$ 387,07 por pessoa em valores de 2016. Os dados, da Síntese de Indicadores Sociais 2017, foram divulgados nesta sexta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quando considerada a Linha Internacional de Pobreza do banco multilateral, de US$ 1,90 por pessoa, 13,350 milhões de brasileiros, ou 6,5% da população total, vivem com menos desse valor por dia. Esse contingente é superior à população da capital paulista (12,1 milhões, segundo o IBGE). Conforme o IBGE, a linha de extrema pobreza do Banco Mundial equivale a uma renda mensal média de R$ 133,72 por pessoa do domicílio.

Na prática, é como se cada pessoa desse grupo vivesse, ao longo de um mês, com valor insuficiente para pagar um tanque de 50 litros de gasolina no Estado de São Paulo – R$ 192,40, na média, conforme a pesquisa mais recente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ou com o equivalente a um terço do preço da cesta básica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em São Paulo, de R$ 423,23.

O estudo divulgado nesta sexta-feira usa os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do próprio IBGE. Não há comparação com outros anos, porque uma mudança no questionário da pesquisa tornou os dados incomparáveis, informou o órgão, que, mês passado, prometeu para 2018 uma série histórica.

Dados do Banco Mundial apontam que, em 2015, 4,34% da população, ou 8,939 milhões de pessoas, viviam abaixo da linha de US$ 1,90 por dia. Com a economia já em recessão, o contingente de extremamente pobres cresceu em 1,465 milhão de pessoas em relação a 2014, quando 3,66% dos brasileiros viviam abaixo dessa linha. Só que esses números não podem ser comparados com os divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

Nas contas de Marcelo Neri, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pesquisador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social), 2016 foi o “fundo do poço” da pobreza. Usando dados também da Pnad e da Pnad-C, mas uma linha de renda mínima diferente, a equipe da FGV estimou que, após subir 9,95% em 2016, o número de extremamente pobres recuou 4,48% neste ano, até setembro, com o avanço na renda, impulsionado pela forte queda na inflação.

A queda começou em 2015, quando o contingente de pessoas abaixo da linha de pobreza da FGV saltou 19,33%. “Uma parte disso foi a inflação muito alta com o (benefício do) Bolsa Família congelado. (Em 2015,) A pobreza subiu pelo mesmo canal por que caiu”, disse Neri.

Os pesquisadores do IBGE frisaram que o Brasil não tem uma linha oficial de pobreza. Na Síntese de Indicadores Sociais, além dos patamares do Banco Mundial, foram usados o salário mínimo e os valores mínimos para adesão ao Bolsa Família. “O objetivo é ver a diferença no território, ver quem está mais exposto a esse baixo rendimento”, afirmou a coordenadora de População e Indicadores Sociais do IBGE, Barbara Cobo Soares.

A pobreza está concentrada no Norte e no Nordeste. Pela linha de US$ 5,50 por dia, 43,1% dos habitantes do Norte e 43,5% dos moradores do Nordeste vivem com renda igual ou inferior a essa, contra os 25,4% na média nacional. Já na linha do US$ 1,90 por dia, 11,2% dos habitantes do Norte e 12,9% da população do Nordeste vivem nessas condições. São 7,3 milhões de nordestinos vivendo com essa renda, ou seja, mais da metade do total de extremamente pobres do País.

As condições sociais também influenciam na pobreza. Conforme o estudo do IBGE, na população de zero a 14 anos, 42,4% vivem em domicílios que possuem renda inferior aos US$ 5,50 por pessoa por dia do Banco Mundial. Já entre os arranjos familiares formados por mulheres de pele identificada como preta sem cônjuge e com filhos de até 14 anos, 64% vivem com renda inferior aos R$ 387,07 por pessoa por mês.

 

(Estadão)

Compartilhar Notícia
Facebook Twitter Pinterest Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram
O que você acha?
Feliz0
Amor0
Embaraçar0
Triste0
Nervoso0
Surpresa0

Veja Também

DestaquesOutros

Anvisa proíbe suplementos alimentares e energéticos com ozônio

6 de novembro de 2025
DestaquesOutros

Veja como fica o salário do trabalhador com os novos descontos do IR e do INSS

6 de novembro de 2025
Outros

Polícia da Bahia investiga suposto plano de alunos para envenenar professoras

5 de novembro de 2025
Outros

4 concursos abertos com vagas para médicos; salários vão até R$ 20 mil

5 de novembro de 2025

 

CONTATO
[email protected]
WhatsApp (88) 9764 47 97

Categorias

  • Ceará
  • Destaques
  • Educação
  • Espaço Aberto
  • Esporte
  • Famosos
  • Geral
  • Interior
  • Internacional
  • Municípios
  • Opinião
  • Outros
  • Policial
  • Política

Tags

Ceará Destaques Educação Espaço Aberto Esporte Famosos Geral Interior Internacional Municípios Opinião Outros Policial Política
Welcome Back!

Sign in to your account

Perdeu sua senha?