O partido criado a partir da fusão do PSL e do Democratas vai para a eleição como a legenda mais rica do país, embora não tenha como foco a eleição presidencial, uma vez que mira as suas energias para ampliar a bancada no Congresso Nacional e eleger governadores.
Para ilustrar o foco do partido, basta observar o cenário dos governadores que irão para reeleição: três governadores do partido que devem concorrer à reeleição anunciaram que vão apoiar o presidente Jair Bolsonaro: Mauro Mendes (Mato Grosso), Wilson Lima (Amazonas) e Marcos Rocha (Rondônia).
No Ceará o pré-candidato da sigla Capitão Wagner, que lidera a oposição no estado, também tem preferência pela pré-candidatura do presidente Jair Bolsonaro.
Na Bahia o cenário não é diferente, ACM Neto já afirmou que deve votar em Bivar “como cidadão”, mas manterá o seu palanque aberto no estado.
“Não vamos assumir um palanque. Nós não vamos fechar com uma candidatura apenas em respeito à essa construção mais ampla que está acontecendo. Isso não significa nenhuma divergência com o presidente Luciano Bivar, ele respeita a nossa decisão aqui na Bahia”, afirma ACM Neto.
Assim se configura a candidatura do União Brasil, com Luciano Bivar que segue rica e isolada.