“Treinador moderno tem que estar muito ligado”, diz Ceni em qualificação na CBF

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Um dos goleiros mais importantes do Brasil e ídolo no São Paulo, Rogério Ceni comanda agora o Fortaleza. Ele é um desses exemplos que após anos de dedicação à carreira de atleta, decide se aposentar e seguir novos rumos dentro do futebol. Antes de iniciar a pré-temporada, no dia 26 de dezembro, o foco estava na sala de aula da Licença A da CBF Academy. Ele completou o primeiro módulo. Ele pretende concluir a licença A em dezembro do próximo ano e tem ao lado dele Odair Hellman e Vagner Mancini.

– Independente de atleta ou treinador, é a vontade de estar ao ar livre lidando com as experiências que eu aprendi ao longo dos 27 anos jogando futebol. Eu percebi que havia espaço para ser técnico de futebol e decidi vir para a sala de aula adquirir conhecimento. Estou em uma turma com mais de 56 pessoas, que treinam diversos times no Brasil, auxiliares, analistas e preparadores físicos. Existe uma troca de experiências muito grande entre todas essas partes – afirma Rogério Ceni, ao site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Ceni iniciou sua carreira como técnico no tricolor paulista no final de 2016. A investida inicial na nova profissão no clube em que marcou história não foi das melhores e após seis meses foi demitido do cargo. Após alguns cursos na Europa, Rogério Ceni decidiu se qualificar no curso da CBF Academy e concluiu o primeiro módulo da Licença A, em dezembro de 2017.

O Fortaleza figura na Série B do Brasileirão após oito anos fora da segunda divisão. Com ideias modernas e conceitos do futebol praticado atualmente, o técnico do Tricolor do Pici entende que o profissional de futebol, hoje, não pode ficar atento apenas para questões táticas e sim para outras áreas da modalidade.

– Hoje o treinador moderno tem que estar muito ligado. Ele pode dar mais importância para certa área, mas deve ter noção de todas elas. Dar atenção a parte de fisiologia, de preparação física, da psicologia, dentre outras. Estamos tratando com pessoas, gerindo talentos e grupos. E para isso se faz necessário o conhecimento extenso – afirmou.

(ge)

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