O protesto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff reuniu, neste domingo (13), milhares de pessoas na avenida Paulista, em São Paulo. A Polícia Militar não estimou o número de manifestantes, mas a quantidade de pessoas era visivelmente menor do que nos protestos anteriores.
O líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer, principal grupo organizador, disse que o número de pessoas estava dentro do que esperavam, até por conta do pouco tempo de divulgação.
— A data tem um significado especial por ser o dia 13 e a gente ter começado às 13h. E isso tem uma simbologia com o que o PT fez com a gente nos últimos 13 anos.
À Agência Estado, Chequer disse que “já esperava que a manifestação de hoje tivesse menos gente”.
Ele diz que o próximo protesto vai acontecer no dia 13 de março.
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Por volta das 16h, o público começou a se dispersar pela avenida.
Outras cidades
Em Brasília a manifestação já se encerrou. A expectativa era de que 60 mil manifestantes se reunissem na Esplanada dos Ministérios em direção ao gramado do Congresso Nacional, mas no auge o número chegou a 6.000 pessoas. Eles pediram a prisão do ex-presidente Lula e fizeram um enterro simbólico do PT. O tempo ruim contribuiu para a dispersão.
Em Salvador a manifestação foi pacífica e também já se encerrou. O protesto aconteceu no Farol da Barra, um dos principais cartões postais da capital baiana, e reuniu cerca de 500 pessoas, segundo informações do comando da 11ª CIPM (Companhia de Polícia Militar da Bahia). Já a organização do evento calculou em 1.000 os participantes.
No Rio, a concentração começou no final da manhã em uma das faixas da avenida Atlântica, na praia de Copacabana. O coordenador do Movimento Brasil Livre no Rio, Bernardo Santoro, afirmou que 20 mil pessoas participavam do ato em Copacabana, que começou às 13h. A Polícia Militar ainda não divulgou número de público, porém o major que coordena o policiamento garante que a organização está inflando tamanho do público. Pouco depois das 15h, muita gente já deixava o local.
Em Belo Horizonte um homem foi preso durante o ato que pediu o fim do governo Dilma. Ele tentou furar um boneco gigante do Lula, o chamado Pixuleco. O ato contou com 5.000 manifestantes, segundo a PM, e 6.000, de acordo com os organizadores.
Em Porto Alegre, a concentração para o protesto em defesa do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) começou às 15h deste domingo (13) com uma estrutura pequena e sem estimativa de público por parte dos organizadores.