O sorgo forrageiro (150%), o algodão herbáceo (53,9%) e o milho primeira safra (49,8%) foram alguns dos itens da pesquisa que puxaram o resultado para cima. “Em 2020, tivemos uma quadra invernosa bem distribuída pelas mais diversas regiões do Estado, mas mais que isso, o Governo do Ceará contribuiu, e muito, com as entregas de 184 projetos de mecanização agrícola pelo Projeto São José e de mais de 2 milhões de toneladas de semente pelo programa Hora de Plantar”, frisa De Assis.
Outros dados positivos são a estimativa de colheita de 132.663 toneladas de feijão primeira safra (25,9%), de 95.488 toneladas de castanha de caju (8,9%), 729 toneladas de uva (29,3%) e de 575 toneladas de amendoim (34,3%). Alguns dos dados negativos se referem às safras de mamona (-45,4%), café arábica (-25,6%) mandioca (-12,5%). A baixa estimativa baixa para o milho irrigado (-81,7%) se deve à redução da área plantada no Estado e se refere a um resultado parcial.
O secretário destaca ainda que, para alcançar o resultado positivo, entre 2019 e 2020, 69 mil produtores rurais foram acompanhados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ematerce) e 27.329 pelos projetos Paulo Freire e São José. Durante a pandemia da Covid-19, a Secretaria lançou o Portal da Agricultura Familiar, agora também disponível através do Ceará App, como forma de fornecer uma vitrine à produção agrícola do Estado. A estimativa do Dieese é que o Ceará dispõe de 351 mil agricultores familiares no Estado.