
Evolução anual do saldo de empregos formais – Ceará – 2020 a 2024
Para o analista de Políticas Públicas Alexsandre Lira Cavalcante, autor do estudo Ipece/Informe (Nª 265 – Março/2025) – Desempenho do Saldo de Empregos Formais Cearense em 2024, integramente da Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), o desempenho mostra que o mercado de trabalho formal cearense manteve um bom ritmo de geração mensal de empregos formais durante 2024.
Alexsandre Lira analisa que várias políticas cíclicas adotadas nos últimos anos podem estar contribuindo para o desempenho positivo do mercado de trabalho formal cearense, que estimulam ainda mais o consumo das famílias, a exemplo do aumento no valor do salário mínimo acima da inflação e de valorização do bolsa família, além de políticas de forte investimento público e privado adotados no estado. “O mercado de trabalho cearense registrou um bom saldo de empregos em quase todas as atividades econômicas, refletindo as políticas de estímulo ao consumo adotadas nos últimos anos” – observa.
De fato, no que diz respeito as atividades econômicas, o trabalho evidencia que nove das dez atividades estudadas registraram saldos positivos de empregos, com destaque especial para quatro delas: Indústria, que teve maior saldo, com 13.557 vagas; Comércio (11.870 vagas); Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (11.247); seguidas por Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

Evolução anual do saldo de empregos formais por Atividades – Ceará – 2020 a 2024
O trabalho elaborado pelo Analista de Políticas Públicas também faz análise do desempenho de empregos formais no Ceará nos últimos mês e trimestre de 2024. O estudo tem como base dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Apesar do excelente resultado de 2024, Alexsandre Lira chama a atenção para o fato do saldo do ano passado ter sido menor do que os verificados em 2021 e 2022, quando da retomada das atividades econômicas no período pós-pandemia de Covid-19.
(Com informações Ipece)