O lucro da empresa no ano passado avançou 13,2%, para € 2,166 bilhões. A receita cresceu de € 22,49 bilhões em 2018 para € 23,97 bilhões no ano passado, também superando levemente um consenso do mercado de € 23,82 bilhões.
As ações da companhia disparavam mais de 6% no pregão desta quarta-feira, 13, com investidores repercutindo positivamente os resultados do quarto trimestre, liderados pelo crescimento no Vietnã, Camboja e Brasil
A empresa disse que as receitas devem subir este ano com volumes mais altos, preços e consumidores mudando para cervejas mais caras.
Juntamente com um aumento mais moderado nos custos de insumos, a empresa deve registrar um aumento porcentual de um dígito no lucro operacional em 2020, estimou, acrescentando ser muito cedo para avaliar o impacto do surto de coronavírus em seus negócios.
“Somos cautelosos, estamos apenas analisando a situação, mas com certeza não é paralisante, seria uma palavra muito forte, mas terá algumas consequências”, afirmou o presidente executivo – de saída da companhia –, Jean-François van Boxmeer.
O executivo, a frente da empresa desde 2005, deve deixar o cargo em 1º de junho, um ano antes do esperado. Ele será sucedido pelo chefe das operações asiáticas, o holandês Dolf van den Brink.
Analistas disseram que a mudança não foi uma grande surpresa e Van den Brink, que também liderou as operações da Heineken nos EUA e no México, foi uma escolha lógica.
Segundo relatório do Citi, o desempenho do volume da Heineken veio mais forte do que o esperado. Para o banco, a Ambev “talvez apresente melhores volumes para 4º trimestre de 2019”.
“Nossa estimativa de crescimento do volume atual (para a Ambev) é 1% em relação ao ano para cerveja Brasil. No entanto, vendo que as condições de mercado mais favoráveis e os concorrentes foram superando as expectativas do mercado, que não descartam que o desempenho do volume da empresa pode ter sido melhor (crescimento do volume de 2-3%), embora ainda perdendo participação”, diz o Citi. /AE