//PDT poderia deixar só dois nomes na disputa e liberar aliados para caírem em campo

PDT poderia deixar só dois nomes na disputa e liberar aliados para caírem em campo

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Por Reginaldo Silva- Professor, Radialista e Jornalista

Não existe fórmula mágica em política. O que funciona em uma eleição, pode não funcionar em outra. A estratégia com que se ganha um pleito, não é a mesma com a que se governa. Às vezes o que parecia improvável em um candidato, pode funcionar perfeitamente e o que parecia sucesso absoluto, torna-se um fiasco. É assim que a banda toca.

Por 16 anos a aliança PDT- PT tem dado certo no Ceará com a troca de siglas se alternando no poder. Este ano existe um impasse declarado. O PDT tem a prerrogativa da indicação do nome e colocou quatro lideranças da legenda no páreo. A atual governadora Izolda Cela, com direito de disputar a reeleição, o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, o deputado federal Mauro Filho e o deputado estadual Evandro Leitão.

No ano passado, Ciro Gomes (PDT) deu uma declaração dizendo que Camilo Santana por méritos, lideraria a empreitada de administrar a sucessão dele. Camilo por sua vez tocou o barco e deixou a entender que Izolda Cela o representaria na continuidade do projeto e ainda hoje vem defendendo essa mesma bandeira.

Ciro Gomes devido a rota de colisão de interesses da política nacional com o ex-presidente Lula (PT) e querendo se desvencilhar do alinhamento com o Partido dos Trabalhadores no Ceará como forma de justificar seus ataques frequentes a legenda de Lula, deixa claro à sua preferência pelo nome, puro sangue, do ex-prefeito Roberto Cláudio, contando inclusive com o apoio do presidente nacional da sigla, Carlos Lupi.

Por outro lado o deputado federal José Nobre Guimarães (PT), embalado pelos números positivos de Lula e Camilo no Estado, estufa o peito e afirma que o Partido dos Trabalhadores tem plano A e plano B, caso o nome de Izolda Cela não seja escolhido,  a sigla petista pode tomar outro rumo, uma vez que ela representaria a continuidade da aliança entre os dois partidos.

Por sua vez, o senador Cid Gomes (PDT), que tem sido o responsável pelas últimas costuras políticas no Estado que obtiveram sucesso, se mantém em silêncio e tornou-se a única esperança de que possa ser o responsável para encontrar uma solução e evitar um possível racha entre as duas agremiações. Não que Cid, vá ser candidato, até porque seu histórico político, deixa pistas de que ele nunca abandonou um mandato no meio do caminho, mas por ter méritos na escolha, ele conhece gente e tem visão apurada da política cearense.

A essa altura do campeonato, bem que o PDT, poderia dar uma colaborada, tirando dois nomes do páreo e liberando os partidos da base aliada para caírem em campo em defesa de seus preferidos, desta forma, era possível enxergar com mais clareza qual dos dois indicados ganharia mais terreno, para enfrentar o nome de Capitão Wagner que lidera a disputa, segundo a última pesquisa Real Time Big Data.

Wagner lidera as pesquisas justamente por ser o único pré-candidato com nome definido e trabalhando diariamente para chegar ao Palácio da Abolição, enquanto o PDT, de Ciro, Cid e Lupi ainda patina na definição de um nome.

 

 


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