Uma aliança que parecia improvável, vai se confirmando no cenário mais conturbado da política do País. A dobradinha Lula-Alckmin que envolve dois históricos adversários políticos, reúne antagônicos, mas ainda não se consolidou como frente ampla, tão sonhada por Lula.
Geraldo Alckmin por ter sido diagnosticado com covid-19 não vai participar presencialmente, fará uma aparição por vídeo.
Com os direitos políticos recuperados após a prisão na Lava Jato, Lula lidera as pesquisas de intenção de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro. O petista consolidou uma aliança no campo da centro-esquerda – com PSB, PCdoB, PSOL, Rede, PV e Solidariedade –, mas não conseguiu fechar acordos para uma almejada “frente ampla” contra Bolsonaro.
A interlocutores, Lula afirma que tentará passar a ideia, neste sábado, de que será um presidente de todo o Brasil, e não apenas das hostes petistas. O discurso foi previamente discutido com os integrantes da pré-campanha para evitar que Lula saia do script e cometa o que vem sendo contabilizado como gafes. A promessa entre petistas é de que o afago à esquerda enquanto a base digeria a aliança com Alckmin dará lugar a um ritmo concreto de campanha na rua e busca pela ampliação das alianças.
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