Também participaram do evento em diferentes painéis os presenciáveis Sergio Moro (União Brasil), Simone Tebet (MDB), João Doria (PSDB) e Eduardo Leite (PSDB), que falaram em mesas separadas. Tebet e Doria foram sabatinados de modo virtual.
Durante a exposição de Ciro ele criticou o governo Bolsonaro da forma como vem conduzindo a Economia do País. “Bolsonaro assumiu o governo com o dólar a R$ 3,70, passou de R$ 5,90 agora está em R$ 4,70. As indústrias estão indo embora do Brasil porque ninguém consegue fazer cálculos e planos de negócio”.
Ele disse que o País precisa acordar. “O Brasil pode atingir o nível da Espanha em 30 anos, em indicadores como mortalidade infantil, renda per capita e expectativa de vida”, defendendo uma mudança no modelo econômico que vem sendo reproduzido no País, desde Fernando Henrique Cardoso.
Ciro também aproveitou para fazer crítica à última fala do ex-presidente Lula sobre o aborto. O petista disse que o tema deveria ser tratado como uma questão de saúde pública.
“O que que o Lula tinha de dar uma declaração como essa? Como que ele declarou que todo mundo tem direito a fazer aborto, uma coisa simplória com um assunto tão grave e complexo? Lula foi presidente da República por anos. Por que não resolveu essa questão?”, questionou Lula. Ciro disse ainda que a esquerda cai como um patinho nesses temas que são pautas da direita.
Durante o encontro tanto Ciro quanto os demais presidenciáveis da terceira via, convergiram em alguns pontos, como a necessidade de rever impostos, reforçar a proteção ambiental e combater a desigualdade e a pobreza.
Sobre o vice na chapa de Ciro, ele disse que pretende escolher seu vice apenas em julho, e não comentou sobre as possibilidades de ter Marina Silva (Rede) ou José Luiz Datena (PSC) como parceiros de chapa. Disse apenas que sua missão no momento é fortalecer seu nome para ganhar poder de escolha em julho deste ano.
(Foto: reprodução)
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