//Por que Bolsonaro vem recuperando sua rejeição e acabando com o clima de já ganhou de Lula

Por que Bolsonaro vem recuperando sua rejeição e acabando com o clima de já ganhou de Lula

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Por Reginaldo Silva- Professor-Radialista e Jornalista

A pesquisa Data Folha aponta que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) vem diminuindo sua rejeição. Os dados sobre a reprovação do governo Bolsonaro recuaram de 53% para 46%,,

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua com uma boa vantagem de 18 pontos sobre o presidente Jair Bolsonaro na disputa pelo Palácio do Planalto, segundo pesquisa XP/Ipespe divulgada já nesta sexta-feira (25/03), onde Lula aparece 44%, Bolsonaro 26%, Moro 9%, Ciro 7% e Doria 2%.

O fato é que o eleitorado brasileiro parece mesmo descartar a terceira via e querer esse clima de Flamengo e Vasco, Corinthians e Palmeiras e do “Clássico Rei” cearense.

Bolsonaro melhora com o aumento do pagamento do Auxílio Brasil, justamente na região mais pobre do País em que Lula tem forte liderança, a região Nordeste. Mas existe um fator subliminar que as pesquisas ainda não captaram, a militância bolsonarista nas redes sociais, pregando intrigas entre os adversários e mostrando incansavelmente os feitos de Bolsonaro no campo social na região Nordeste, enquanto a esquerda se bate com picuinhas internas.

Se Dória (PSDB) não decola no campo da centro direita, Moro (Podemos), parece ter quebrado o motor de arranque e não consegue passar dos dois dígitos. Por outro lado, Ciro (PDT) segue com a melhor proposta, mas, repetindo os velhos erros das campanhas passadas, em tentar abrir os olhos da população atacando os adversários, talvez se o presidenciável, apontasse apenas as soluções para os problemas do País, seria melhor compreendido.

O fato é que caminhamos para uma nova polarização, em que Bolsonaro não está morto como desejam seu inimigos e Lula não ganhou como querem seus aliados.

A terceira via, pelo menos até aqui, parece inviável do ponto de vista da fotografia política das pesquisas do momento, mas caberá a ela, decidir que Brasil desejam para os próximos quatro anos, Lula ou Bolsonaro.

Em um clássico do futebol brasileiro, existe a prerrogativa do empate, na política, ou é um, ou é outro, não tem meio termo, a única diferença, é que nos clássicos, o time que perde pode se recuperar da derrota em apenas uma semana, na rodada seguinte. Na política, as consequências duram quatro longos anos, com os riscos de encontrarmos uma pandemia pela frente.

 

 


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