“Mayra Pinheiro foi à CPI sabendo que não há provas da eficácia do tratamento que defende contra à covid-19. A VIDA das pessoas p/ eles é isso: uma questão de “chute ao gol”. Uma jogada ensaiada c/ o grupo que está ali pra atender os interesses do Governo!” escreveu o senador no Twitter.
No vídeo da conversa obtido pela CPI na quebra de sigilo da servidora, o link para a conversa estava em sua caixa de email.
“A gente tem um grupo que nos apoia, que acredita no nosso trabalho. Esse grupo tem que fazer perguntas, no direito que eles têm de interrogar o depoente, que nos ajudem no nosso discurso. Então, que perguntas eu posso dar para esses senadores fazerem a mim. Entendeu? Eles jogam para eu fazer o gol. Eles chutam para eu fazer o gol”, disse Mayra a um epidemiologista que participou da conversa.
Mayra Pinheiro foi à CPI sabendo que não há provas da eficácia do tratamento que defende contra à covid-19. A VIDA das pessoas p/ eles é isso: uma questão de “chute ao gol”. Uma jogada ensaiada c/ o grupo que está ali pra atender os interesses do Governo! pic.twitter.com/864Wo1nhE1
— Randolfe Rodrigues 💉👓 (@randolfeap) July 22, 2021
Em reportagem da Revista Oeste a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, Mayra Pinheiro, ressalta que dados foram vazados por membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Embora tenha participado da CPI na condição de convidada, a médica teve seu sigilo telefônico e telemático quebrado, ou seja, os senadores têm nas mãos telefonemas, mensagens e e-mails privados da médica.
De acordo com a reportagem, o STF permitiu a quebra de sigilo de Mayra Pinheiro, mas determinou que a confidencialidade dos dados fosse mantida. Após os políticos entrarem em recesso, no entanto, as informações privadas da ex-secretária, incluindo um documento de identidade, com número oficial de registro, foram vazados.
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