Segundo a Anvisa, o estudo é de fase três, controlado, randomizado e simples-cego. Dessa forma, apenas o voluntário não saberá se tomou uma dose da vacina ou de placebo. Serão incluídos voluntários com idade entre 18 e 55 anos, que estejam altamente expostos à infecção com o novo coronavírus, como profissionais de saúde. Não serão incluídas gestantes ou pessoas com comorbidades.
O estudo, patrocinado pela AstraZeneca, será realizado somente no Brasil, nos estados da Bahia (1,5 mil voluntários), Rio de Janeiro (1,5 mil voluntários), Rio Grande do Sul (3 mil voluntários), Rio Grande do Norte (1,5 mil voluntários) e São Paulo (2,5 mil voluntários).
Após a quebra do cegamento da pesquisa (quando os voluntários ficam sabendo se receberam a vacina ou o placebo), todos os participantes do grupo placebo serão convidados a receber a terceira dose.
O Reino Unido, que usou a vacina da AstraZeneca em massa na sua população mais vulnerável, planeja aplicar uma terceira dose da vacina durante o outono. O reforço será dado a pessoas que apresentam mais risco para a doença. Israel, que usou o imunizante da Pfizer em larga escala, pretende fazer o mesmo. /AE
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