//Votação do chamado fundo eleitoral gera polêmica, veja como votaram os senadores cearenses

Votação do chamado fundo eleitoral gera polêmica, veja como votaram os senadores cearenses

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O aumento do valor a ser repassado ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o chamado fundo eleitoral, gerou reação de senadores durante a votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2022. O PLN 3/2021, aprovado nesta quinta-feira (15/07) pelo Congresso Nacional, criou uma fórmula para o cálculo do montante a ser repassado ao fundo, que vai passar de R$ 2 bilhões para R$ 5,3 bilhões.

Desta vez o relator definiu que o fundo deve receber a soma de 25% do valor das emendas de bancada dos dois últimos anos acrescida dos recursos já destinados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o que deve somar R$ 5,3 bilhões, segundo as Consultorias de Orçamento do Senado e da Câmara. Os valores são repassados de forma proporcional à representatividade dos partidos no Congresso, ou seja: quem tem mais parlamentares recebe mais dinheiro.

O líder do Cidadania, senador Alessandro Vieira (SE) criticou a aprovação da matéria. “A LDO, novamente, não reflete a necessidade do país, não garante requisitos de transparência e faz uma quase triplicação dos recursos destinados ao Fundo Eleitoral. É desnecessário, é equivocado e é desrespeitoso com as centenas de milhares de vidas que já perdemos e com o tamanho dos investimentos que serão necessários para a recuperação da nossa economia” enfatizou o parlamentar.

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou que os recursos servem para financiar a democracia e fornecer a candidatos pobres as condições para fazer suas campanhas. “Com todo respeito a quem estreita o argumento a essa questão de realocar recursos. Pelo amor de Deus! Nós estamos aqui reduzindo da saúde R$ 34 bilhões e estamos reclamando de R$ 5 bilhões que vão financiar a democracia de forma igual, propiciando que candidatos pobres possam ter condição de percorrer as favelas, os igarapés, as ruas e os roçados do país? Isso é completamente desproporcional!”

Os senadores cearenses Tasso Jereissati (PSDB) e Eduardo Girão (Podemos) foram contra o aumento, enquanto o senador Cid Gomes (PDT) votou a favor.

(Com informações Agência Senado)

(Foto: reprodução)

 

 

 


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