Auxiliares próximos, como o secretário-executivo Gustavo Pires e o secretário de Governo, Rubens Rizek, seguem no hospital para dar auxílio a familiares que permanecem no quarto com Covas, sem falar com a imprensa. Um padre também acompanha o grupo. os médicos administraram um sedativo paliativo por volta das 18h desta sexta-feira, 14.
A família já havia sido avisada nesta quinta, 13, de que o quadro não poderia ser revertido. Sob efeito de medicação, Bruno Covas recebeu o filho Tomás, de 15 anos, que nunca deixou de acompanhar a luta do pai contra a doença.
Covas está licenciado do cargo desde o dia 2, quando foi internado pela última vez. Logo no dia seguinte, durante a realização de um exame para descobrir a causa de uma anemia, os médicos identificaram um sangramento e o levaram para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) intubado.
Após melhora, o prefeito foi extubado e transferido para um quarto, onde chegou a receber visitas e postar mensagens de otimismo em suas redes sociais, ora acompanhado do filho Tomás, de 15 anos, ora de políticos.
De seu quarto no hospital, ele chegou a participar da articulação política que resultou na migração do vice-governador, que antes era do DEM, para seu partido, oficializada nesta sexta. “O PSDB de São Paulo ganha muito com sua chegada, reforçando nosso time com sua experiência administrativa e política”, escreveu Covas, acalmando tucanos que se posicionaram contra a mudança em favor de Geraldo Alckmin – de quem o prefeito paulistano também era próximo./AE
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