O índice de dezembro foi 0,25 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de novembro (0,81%), o que significa a maior variação mensal desde junho de 2018 (1,11%). Em dezembro de 2019, o IPCA-15 foi de 1,05%. Já o IPCA-E (acumulado trimestral do IPCA-15) do último trimestre de 2020 foi de 2,84%.
Dentre os grupos pesquisados, apenas Vestuário apresentou queda em dezembro: -0,44%. A maior variação (2%) e o maior impacto (0,42 p.p.) ficaram, novamente, com o grupo Alimentação e bebidas, que encerrou o ano com alta acumulada de 14,36%, a maior para um ano desde 2002, quando registrou 18,11%.
A alta foi impulsionada pelo aumento dos alimentos para consumo no domicílio (2,57%), com destaque para carnes (5,53%), arroz (4,96%) e frutas (3,62%). A batata-inglesa (17,96%) e o óleo de soja (7,00%) também subiram de preço na prévia da inflação de dezembro, mas apresentaram desaceleração na comparação com novembro, quando registraram altas de 33,37% e 14,85%, respectivamente. Entre as quedas no grupo, os destaques foram o tomate (-4,68%), o alho (-2,49%) e o leite longa vida (-0,74%)./IBGE
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