A indicação é feita, segundo a subprocuradora, ‘para se ter uma ideia’ da dimensão do esquema criminoso somente na Saúde. Isso porque, segundo o delator e ex-secretário de Sáude do Rio Edmar Santos, o suposto esquema de corrupção instalado no governo.
A estimativa da PGR toma como base documento do governo do Estado que indicou que a Superintendência de Acompanhamento de Contratos de Gestão acompanha o montante mensal de R$ 160.999.451,65 pagos às organizações sociais de Saúde, já excluindo o valor de Hospitais de Campanha, que são de caráter excepcional. Assim, segundo Lindôra, as contratações das OSs na área de Saúde envolvem o montante anual de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, ou, ainda, R$ 8 bilhões durante o mandato de Witzel, desconsiderando eventual reeleição.
“Nesse diapasão, a organização criminosa, somente com esse esquema criminoso de contratação de organizações sociais na área de Saúde, tinha por pretensão angariar quase R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais) de valores ilícitos, ao final de quatro anos, na medida em que objetivava cobrar 5% de propina de todos os contratos”, registra então a subprocuradora.
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