A Procuradoria Geral da República (PGR) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais no processo em que pede a condenação do deputado federal Aníbal Gomes (MDB-CE) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Gomes é acusado de receber R$ 3 milhões de propina referente a um contrato fechado com a Petrobras em 2008. O caso seguirá para o relator do caso, ministro Edson Fachin.
No documento, a PGR pede pena de 40 anos de prisão, além da perda do mandato e devolução de R$ 12,1 milhões. Além do parlamentar, a PGR pede também a condenação do engenheiro Luís Carlos Batista Sá por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. No caso do engenheiro, a pena pedida é de 24 anos e 6 meses de reclusão.
Segundo a denúncia, o contrato de R$ 60,9 milhões entre a Petrobras e empresas de praticagem (manobra de navios em portos) rendeu R$ 800 mil ao ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.
Defesa
O deputado Aníbal Gomes diz ter “certeza” de que será absolvido no STF e espera que a ação seja julgada até abril para que ele possa “concorrer nas eleições limpo”./DP
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