//Prefeito de Paraipaba volta ao cargo após afastamento pela Câmara

Prefeito de Paraipaba volta ao cargo após afastamento pela Câmara

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Após ser afastado pela Câmara Municipal da Cidade na noite desta quinta-feira, 10, o prefeito de Paraipaba votou ao cago na tarde desta sexta por decisão liminar da Justiça. O afastamento de Carlos Henrique Azevedo (PDT) foi aprovado por 11 votos a um numa Sessão Esxtraordinária convocada no mesmo dia por suspeitas de irregularidades na gestão.

 

A liminar, assinada pelo juiz substituto Wyrllenson Flávio Barbosa Soares, da Vara Única da Comarca de Paraipaba, questiona validade da sessão da Casa que aprovou afastamento do prefeito, por ter sido convocada e ter acontecido na mesma data, sem dar chance de defesa a Carlos Henrique.

A posse do vice-prefeito ainda foi marcada para a mesma data, de acordo com a decisão, mostrando que tudo acontecera às pressas. Após tomar posse, Rodolpho Pinto Paiva (PSD) renunciou ao cargo levando o presidente da Câmara Rinauro Henrique Moreira Azevedo (PTB) a assumir a função.

Carlos Henrique afirma que foi “surpreendido” na manhã desta quinta com “conversas” de que os vereadores iriam afastá-lo. Ele acusa os parlamentares e o vice-prefeito de “tramarem” contra ele para que o presidente da Câmara, que é seu primo legítimo, assumisse o poder.

“O golpe do (presidente da República) Michel Temer (PMDB) aconteceu, mas nem todo golpe dá certo, disse. Tenso sido candidato este ano, Carlos Henriquenão conseguiu ser reeleito e disse que não quer mais pleitear cargo eletivo. “Vou terminar meu mandato dignamente e pronto”.

O advogado do prefeito, Damião Tenório, afirma que os vereadores tinham a intenção de se apropriar de um recurso federal que entraria nos cofres municipais nesta sexta.

Já os vereadores acusavam o prefeito de omissão na prestação de contas, contratação de servidores no período eleitoral e “desmonte” após perder a disputa à reeleição.

Além de determinar a reintegração imediata de Carlos Henrique, a liminar ainda exige que em até 48 horas “todos os documentos relacionados à abertura do procedimento contra o prefeito municipal” sejam encaminhados à Vara.

A liminar não impede que novo processo de afastamento do prefeito sejaaberto e ele possa ser afastado do cargo novamente.

 

(O Povo)


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