Governo não vai se manifestar sobre morte do general iraniano

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (03/01) que o governo brasileiro não vai se manifestar sobre o ataque dos Estados Unidos que resultou na morte de um dos mais importantes militares de alta patente do Irã, o general Qassem Soleimani, no Iraque.

“Eu não tenho o poderio bélico que o americano tem para opinar neste momento. Se eu tivesse, opinaria”, disse o presidente após visitar a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que está internada num hospital de Brasília após uma cirurgia estética.

Perguntado se o Itamaraty emitiria algum comunicado sobre o assunto, como outros países têm feito, Bolsonaro disse que, por enquanto, essa possibilidade “está descartada”.  O presidente disse também ter se reunido com o ministro-chefe da Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno, para avaliar a situação internacional após a ação militar norte-americana.

“Conversei, aprofundamos a conversa e temos uma estratégia de como proceder no desenrolar dos fatos. A coisa que mais nos preocupa é uma possível alta do petróleo, que está em torno de 5% no momento. Conversei com o presidente da Petrobras também, a exemplo do que aconteceu na Arábia Saudita, o ataque a drones, em poucos dias voltou à normalidade, a gente espera agora também”, disse.

Uma reunião foi convocada para a próxima segunda-feira (6), em Brasília, para avaliar os desdobramentos desse episódio na alta do preço dos combustíveis, com participação do ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia). Pela manhã, Bolsonaro conversou com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e voltou a dizer que o governo não tem como interferir no preço do combustível, mas apelou para que os governadores atuem para segurar impostos, caso a alta seja muito expressiva./AB

 

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